Escoteiros

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Especialmente concebido para atender às necessidades de desenvolvimento de crianças é jovens de ambos os sexos na faixa etária compreendida entre 11 e 14 anos, o programa educativo aplicado ao Ramo Escoteiro concentra sua ênfase no processo de criação e ampliação da autonomia, preparando o jovem para que, ao atingir a idade e as condições necessárias, prossiga sua formação, no Ramo Sênior. O programa é fundamentado na vida em equipe e no encontro com a Natureza, sem se descuidar de outros aspectos relacionados com o desenvolvimento integral da personalidade.

 

Nosso lema é SEMPRE ALERTA.

 

A promessa escoteira é:

"Prometo pela minha honra fazer o melhor possível para:

Cumprir meus deveres para com Deus e minha pátria; 

ajudar a próximoem toda e qualquer ocasião; 

obedecer à lei escoteira."

 

A lei escoteira de Baden-Powell, atualizada pela UEB:

 

1. O escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale mais que sua própria vida.

2. O escoteiro é leal.

3. O escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e pratica diariamente uma boa ação.

4. O escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais escoteiros.

5. O escoteiro é cortês.

6. O escoteiro é bom para os animais e as plantas.

7. O escoteiro é obediente e disciplinado.

8. O escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.

9. O escoteiro é econômico e respeita o bem alheio.

10. O escoteiro é limpo de corpo e alma.

 

ATIVIDADES

 

As atividades do Ramo Escoteiro são verdadeiras aventuras! Acampamentos em locais fantásticos, jornadas por caminhos difíceis, tudo feito em perfeita harmonia com a natureza e com o devido preparo. É por isto que os escoteiros se reúnem em sede: para estarem Sempre Alertas, bem preparados para suas atividades ao ar livre!

 

ATIVIDADES CO-EDUCATIVAS

 

As Tropas de Escoteiros e de Escoteiras empreendem atividades em conjunto, as quais levam em conta as características e necessidades dos jovens de ambos os sexos, cumprindo programação elaborada em conjunto pelas chefias das Tropas participantes.

Os pais ou responsáveis são avisados, se a chefia de qualquer das Tropas participantes não estiver presente à atividade.

 

A CORTE DE HONRA

 

A Corte de Honra é o órgão formado pelos Monitores da Tropa, com ou sem a presença dos Submonitores, presidido por um dos Monitores eleito pelos demais. O Chefe de Seção e seus Assistentes participam das reuniões da Corte de Honra, onde atuam apenas como conselheiros.

A Corte de Honra é responsável pela administração interna da Tropa, inclusive aplicação dos fundos provenientes de contribuições pagas pelos membros da Tropa, e pela programação das atividades interpatrulhas. É, principalmente, responsável pela defesa da honra da Tropa, mantendo altos padrões de capacitação técnica, assegurando um nível elevado de disciplina, organização e apresentação e julgando os casos de quebra do compromisso representado pela Promessa Escoteira.

A participação dos Submonitores é especialmente útil naquelas reuniões que abordam temas mais amplos, como a programação anual ou a organização de um grande acampamento. Nos casos de julgamento, são assegurados o comparecimento e o direito de defesa do interessado, só se fazendo em sua ausência se, convocado por escrito por duas vezes, recusar-se a comparecer.

As reuniões da Corte de Honra são todas secretas, e nenhum dos participantes pode comentar suas decisões, exceto no que tiver que ser levado ao conhecimento das Patrulhas, pelos respectivos Monitores, ou da Tropa, pelo Chefe ou seus Assistentes. As atas dessas reuniões são lavradas em livro próprio por um dos seus membros, designado escriba, permanecendo o livro sob a guarda do Chefe de Seção.

O Chefe de Seção tem o poder de vetar as decisões da Corte de Honra, mas só o exerce em casos excepcionais que impliquem riscos para a segurança física, para a moral ou violação dos regulamentos escoteiros. Quando da aplicação do veto, a decisão é levada ao conhecimento da Diretoria do Grupo.

 

CONSELHO DE MONITORES

 

O Conselho de Monitores é a reunião conjunta das Cortes de Honra das diferentes Tropas do Ramo Escoteiro de um mesmo Grupo, com ou sem a presença dos Submonitores, para tratar de temas de interesse comum. Também pode ser a reunião das Cortes de Honra de Tropas de Grupos diferentes, para o planejamento de atividades conjuntas. O Conselho é presidido por um Monitor, escolhido no início da reunião, atuando os Escotistas presentes como assessores, se solicitados.

 

CONSELHO DE TROPA

 

O Conselho de Tropa é formado por todos os Escoteiros e se reúne quando é necessário visando sugerir a inclusão de atividades na programação anual, avaliar uma atividade logo após sua realização e emitir opiniões sobre decisões especialmente relevantes para a vida da Tropa.

O Conselho de Tropa apenas sugere e avalia, cabendo as decisões à Corte de Honra.

O Conselho de Tropa é dirigido pelo Presidente da Corte de Honra.

O Chefe de Seção e seus Assistentes atuam como conselheiros e sintetizadores dos assuntos em discussão.

 

PATRULHAS ESCOTEIRAS

 

A Tropa é dividida em unidades, no máximo quatro, denominadas Patrulhas.

A Patrulha é uma equipe de cinco a oito jovens, constituindo uma unidade básica permanente, autônoma e auto-suficiente para excursões, acampamentos, trabalhos, jogos, boas ações, atividades comunitárias e demais atividades escoteiras.

Cada Patrulha tem como designativo um animal, uma estrela ou uma constelação. A patrulha tem o nome deste totem, e todos os seus componentes procuram conhecer detalhadamente suas principais características.

Os fatos marcantes na vida da Patrulha são indicados no bastão da bandeirola da Patrulha.

 

GRADUADOS NO RAMO ESCOTEIRO: MONITOR E SUBMONITOR

 

Cada Patrulha é dirigida por um dos seus integrantes, nomeado pelo Chefe de Seção para ser Monitor, após consultar a opinião da Patrulha e da Corte de Honra.

O Monitor é um jovem que está desenvolvendo sua capacidade de liderança. Como tal, é responsável pela administração, disciplina, treinamento e atividades de sua Patrulha. Preside o Conselho de Patrulha, organiza a programação das reuniões da Patrulha e das atividades ao ar livre, transmite aos seus companheiros os conhecimentos, as habilidades e as técnicas escoteiras e auxilia a chefia da Tropa na avaliação do desenvolvimento de cada um deles. Cabe-lhe, ainda, cuidar da disciplina e da boa apresentação da sua Patrulha, além de designar os encargos de cada um na administração da Patrulha ou em suas atividades.

O Submonitor é um jovem selecionado pelo Monitor, com a aprovação do Chefe de Seção e da Corte de Honra, para dar-lhe assistência, auxiliá-lo em todos os seus deveres e substituí-lo, quando ausente. O Submonitor é nomeado pelo Chefe de Seção.

 

ENCARGOS NA PATRULHA

 

Para o sucesso de suas atividades e, ao mesmo tempo, para assegurar a todos o desenvolvimento da capacidade de liderança, o Monitor e o Submonitor atribuem responsabilidades aos integrantes da Patrulha, a eles confiando encargos, mediante um sistema de rodízio, tais como:

 

   1. Na Sede: 

 

1.      Almoxarife - encarregado da guarda e da conservação do material da Patrulha;

2.      Secretário - encarregado da escrituração e dos arquivos;

3.      Tesoureiro - encarregado da arrecadação de fundos e das compras;

4.      Administrador - encarregado da organização e da manutenção do canto da Patrulha;

5.      Bibliotecário - encarregado dos livros, manuais e demais publicações;

6.      Recreacionista - encarregado de jogos e canções;

7.      Outros - de acordo com as necessidades da Patrulha;

 

   2. Em atividades externas e acampamentos: 

 

1.      Almoxarife - como na Sede;

2.      Intendente - encarregado das compras e da guarda dos gêneros;

3.      Cozinheiro - encarregado da preparação das refeições;

4.      Auxiliar de cozinha - encarregado da lavagem do material de cozinha;

5.      Sanitarista - encarregado da limpeza do campo, fossas, latrinas e incinerador;

6.      Aguadeiro - encarregado de fornecer água para a cozinha;

7.      Enfermeiro - responsável pela caixa de primeiros socorros e sua utilização;

8.      Outros - de acordo com as características e necessidades da atividade.

 

CONSELHO DE PATRULHA

 

O Conselho de Patrulha é a reunião formal dos membros da Patrulha, sob a presidência do Monitor, para deliberar sobre assuntos de interesse da Patrulha, inclusive suas atividades, admissão de novos membros, problemas de administração, treinamento e disciplina. As atas de suas reuniões são lavradas no Livro da Patrulha.

 

LIVROS DA PATRULHA DE ESCOTEIROS

 

A Patrulha mantém o Livro da Patrulha, onde registra as atas do Conselho de Patrulha, a freqüência dos seus membros e todas as atividades realizadas, ilustrando-o com fotos, desenhos e outras anotações. Possui, ainda, um livro-caixa simples e outros livros e fichas.

 

CHEFIA DO RAMO ESCOTEIRO

 

Cada Tropa é dirigida por um Chefe de Seção, auxiliado por um ou mais Assistentes, sendo um deles designado substituto eventual do Chefe.

O Chefe de Seção e seus Assistentes são designados e exonerados pela Diretoria do Grupo, ouvido o Chefe de Seção, no que se refere aos seus Assistentes. Cada Tropa poderá ter chefia masculina, feminina ou mista.Qualquer pessoa com idade superior a dezoito anos, inclusive membros juvenis do Movimento Escoteiro, pode ser designada Instrutor de Escoteiros, por proposta do Chefe de Seção.

 O Chefe de Seção é responsável pela direção e orientação da Tropa, sob supervisão da Diretoria do Grupo. O Chefe de Seção tem como principais deveres:

 

    * Aplicar o programa educativo do Ramo;

   * Treinar seus Monitores em suas funções e no domínio das habilidades e técnicas escoteiras, utilizando as reuniões da Corte de Honra ou as atividades especiais para graduados;

    * Estabelecer a programação geral da Tropa, levando em conta as manifestações da Corte de Honra;

    * Delegar à Corte de Honra o máximo possível das funções relacionadas com os assuntos internos de administração, finanças e disciplina;

   * Orientar a formação dos seus Assistentes e de pessoas que estejam atuando na Tropa, com vistas a um futuro exercício de chefia de Escoteiros, delegando-lhes, na medida do possível, suas funções, a organização e a direção das atividades.

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